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Que energia renovável está por trás da produção de embalagens

Imagen de Grupo Hinojosa PT
Por Hinojosa Editor
14 de febrero de 2024

Por vezes, quando falamos de sustentabilidade, tudo parece demasiado complexo. Ideias, conceitos elevados, análises pormenorizadas, numéricas e qualitativas. Também é fácil cair num léxico vazio. Meio-ambiente, regeneração, consumo consciente, greenwashing... A própria palavra sustentabilidade, repetida muitas vezes e não apoiada em factos, acaba quase por se tornar incompreendida.

O que é certo, no entanto, é que cada objeto tem uma história por detrás. Um processo. Uma força criativa e um propósito. É aqui que, para além de qualquer debate, se demonstra se a empresa que a criou está ou não comprometida com o seu ambiente e com as pessoas que o alimentam e habitam.  

No caso das embalagens, se as observarmos de perto, é possível que o consumidor médio mal consiga ter uma ideia de como elas chegaram às suas mãos, para além do momento em que as compraram. A resposta a esta pergunta, no entanto, não é ciência espacial. O trabalho subjacente é imenso, passo a passo.  

Desde quem desenhou o produto, passando pela seleção e importação dos materiais, até aos operários que o acabaram. É aí, na pele desse processo, que ele se cristaliza como ecológico e regenerativo ou definitivamente prejudicial ao nosso planeta, também na escolha de máquinas e da energia que as move.  

Biomassa, da terra para a terra 

A energia é essencial em todos os processos de produção, também na Hinojosa. As soluções de packaging sustentáveis necessitam de um forte compromisso para poderem ser consideradas sustentáveis. A sociedade está imersa numa transição energética à qual as empresas devem aderir com determinação, e isso implica mudanças mensuráveis e auditáveis que a favoreçam. Ou seja: um compromisso firme com a inovação e as energias renováveis como principal fonte de energia ao nível exigido pela emergência climática.

Neste sentido, e a título de exemplo, na fábrica de papel Hinojosa Paper Sarrià trabalhamos há anos para criar valor em todos os subprodutos da nossa atividade. Por exemplo, as cinzas geradas pela nossa caldeira de biomassa são utilizadas para compostagem.

Como resultado, comunicámos no Relatório de Sustentabilidade de 2022 que a energia proveniente de fontes renováveis para toda a empresa representou 63,7% do nosso consumo total, ultrapassando o objetivo de 60% estabelecido no nosso Plano Estratégico e representando 11,3% mais do que no ano anterior. 

Temos a filosofia de não nos conformarmos, de insistirmos na melhoria contínua, mas uma grande parte destes resultados relacionam-se, precisamente, com o aumento do rendimento da caldeira de biomassa e biogás colocada em funcionamento na fábrica de papel de Sarrià, que produz o vapor utilizado no processo de secagem do papel reciclado. Outras instalações, como a caldeira de biomassa da Cartonajes Bernabeu, também beneficiam deste modelo. Tudo se soma, nada é deitado fora. O que a terra produz, à terra volta.

No fundo, estamos a falar de economia circular. Algo que está na nossa essência após mais de 75 anos de história. No caso das soluções de packaging sustentável do Hinojosa Packaging Group, podemos dizer que o papel tem um percurso que imita o modelo que a própria natureza nos proporciona, a energia que nos fornece.

O mesmo acontece com as instalações de centrais fotovoltaicas. O Sol é um bem que instalações como as de Córdoba, Guadalajara, Valladolid, Vegabaja, Alquería ou a anteriormente referida Sarrià já aproveitam. Trata-se de eficiência. De obter os melhores resultados em qualquer atividade utilizando a menor quantidade possível de recursos.

Quando olhamos para a embalagem sustentável, há uma história e um processo por trás. Mas, acima de tudo, um compromisso de fazer com que o nosso ambiente mais próximo também contribua para tornar o planeta num lugar mais habitável para o futuro.  

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